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Soneto às Três Caixas d’Água e ao Olhar Cego

Datena fala, mas não vê o chão que pisa,
Confunde mapas, norteia a ilusão,
Chama Rondônia de cidade imprecisa,
E esquece o pulso forte desta região.

Mas erguem-se três torres, firma e concisa,
De ferro e luta, moldadas pela mão,
Que guarda em Porto Velho a alma indivisa,
Símbolo vivo e altivo do coração.

Oh, Caixas d’Água, guardiãs da resistência,
Enquanto vozes vãs desdenham o saber,
Vós sois memória, história e consciência!

Que Datena ignore o que não quer ver,
Pois vossa sombra é mais que aparência:
É Porto Velho que insiste em florescer.

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