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Soneto às três caixas d´aguas

Em Porto Velho, erguidas com firmeza,

Três torres guardam a história em aço e dor,
Da velha estrada ecoa a fortaleza,
De um povo forte, forjado em suor.

De ferro vindo além-mar, pura destreza,
Firmadas sobre o chão com brando ardor,
São garras que rasgam o tempo, com leveza,
E miam lendas de um passado em cor.

Oh, Caixas d’água! Felinas altaneiras,
Que vigiam a cidade com olhar sagaz,
Entre fulgor de auroras e tardes inteiras,

Vossas sombras dançam no chão fugaz.
Em cada curva, vossa alma é verdadeira:
Guardam segredos que o tempo não desfaz.

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