O prefeito Léo Moraes demonstra, com essa decisão, compreensão de que um modelo produtivo que não seja economicamente competitivo não é sustentável.
A integração dessas duas áreas estratégicas reflete um compromisso concreto com o desenvolvimento sustentável, um conceito que preconiza a harmonização entre fatores ambientais, econômicos e sociais para garantir o progresso de forma equilibrada e duradoura, conforme definido na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92).
A sustentabilidade, conforme estabelecida na Eco-92, não se limita à conservação dos recursos naturais. Ela exige a adoção de práticas produtivas que assegurem competitividade econômica e benefícios sociais. Nesse sentido, a fusão das secretarias de Meio Ambiente e Agricultura não apenas promove uma abordagem integrada da gestão territorial e de recursos, mas também fortalece a adoção de práticas agrícolas sustentáveis, tornando-as economicamente viáveis e ambientalmente responsáveis.
A agricultura é uma atividade essencial para a economia de Porto Velho e, ao mesmo tempo, exerce forte impacto sobre o meio ambiente. A gestão separada dessas áreas poderia resultar em conflitos de interesse, atrasos na implementação de políticas e desperdício de recursos. No entanto, ao unir ambas as secretarias, o governo municipal demonstra visão estratégica ao alinhar produção agrícola e preservação ambiental dentro de um mesmo planejamento, evitando contradições e favorecendo a eficiência administrativa.
Outro aspecto positivo dessa fusão é o fortalecimento de políticas agroambientais, essenciais para a implementação de práticas como o manejo sustentável do solo, o uso racional da água e a preservação das florestas. O incentivo à agricultura de baixo impacto ambiental e ao uso de tecnologias inovadoras, como sistemas agroflorestais e bioinsumos, só tende a crescer com essa nova estrutura administrativa. Além disso, ao integrar as secretarias, torna-se mais fácil a captação de recursos junto a programas nacionais e internacionais voltados à sustentabilidade e ao desenvolvimento rural.
O prefeito Léo Moraes demonstra, com essa decisão, compreensão de que um modelo produtivo que não seja economicamente competitivo não é sustentável. Somente por meio de uma agricultura eficiente e ao mesmo tempo ambientalmente responsável será possível garantir a geração de empregos, o crescimento da economia local e a preservação dos ecossistemas. Dessa forma, a fusão das secretarias reflete um compromisso sólido com o futuro de Porto Velho, promovendo uma gestão pública moderna e alinhada às diretrizes internacionais de sustentabilidade.
A medida, portanto, deve ser reconhecida como um marco na administração municipal, pois potencializa ações estratégicas para o desenvolvimento sustentável. Com planejamento adequado e execução eficiente, essa fusão poderá transformar Porto Velho em um exemplo nacional de como conciliar crescimento econômico, proteção ambiental e bem-estar social, consolidando o município como referência em sustentabilidade agroambiental.