Hoje, um jovem de dezesseis anos tomba,
Peão involuntário na luta vil,
E o sangue se mistura ao solo febril,
Onde a morte a todos toma e abomba.
Os peões, na luta, lançam-se à morte insana,
Na dança cruel, sem honra ou redenção,
E a terra manchada, sem clemência ou razão,
É túmulo onde a dor eternamente grana.
Oh! Que maldição que em nome da justiça
Arrasta os homens ao abismo raso,
Em sangue e pó, sem honra ou quem revista!
No chão do nada, cai o peso do acaso,
E todos tombam, sem glória ou esperança,
A guerra é um jogo que ao fim só cansa.