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Porto Velho vive nova fase no Programa Saúde na Escola com crescimento expressivo de ações preventivas


Com articulação inédita entre as secretarias de Saúde e Educação, número de atividades disparou em 2025, revelando um novo paradigma de gestão comprometido com a prevenção e o cuidado na infância.
Apenas nos primeiros quatro meses de 2025, ações como alimentação saudável, prevenção às drogas e escovação supervisionada já superaram – ou se aproximam – de todo o volume executado em 2024.
Porto Velho vem testemunhando uma mudança significativa na forma como as políticas públicas de saúde e educação se conectam para promover o bem-estar das crianças. Sob a liderança do secretário municipal de Educação, Leonardo Pereira Leocádio, e do secretário municipal de Saúde, Jaime Gazola Filho, o Programa Saúde na Escola (PSE) está sendo revitalizado com foco na prevenção, educação e ampliação do alcance.
Os números falam por si: enquanto em 2024 foram realizadas 251 ações no âmbito da Semana Saúde na Escola ao longo de todo o ano, em apenas quatro meses de 2025 já se registraram 118 atividades. Mais impressionante ainda é o recorte da Saúde Bucal, cujo indicador é prioritário: apesar da redução proporcional, com 646 ações em 2025 contra 1.962 em 2024, outras práticas de cuidado preventivo mostram expansão acelerada, indicando uma redistribuição estratégica de esforços e metas.

A nova gestão integrou ações que antes ocorriam de forma fragmentada. Por exemplo, o tema “Alimentação Saudável” saltou de 513 atividades realizadas entre fevereiro e dezembro de 2024 para 520 apenas entre fevereiro e abril de 2025. Ou seja, em um terço do tempo, já se superou o total do ano anterior.

Na área da “Prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas”, o crescimento é igualmente notável: foram 202 atividades em todo 2024, contra 278 realizadas apenas até abril deste ano. Também merece destaque o avanço nas ações de “Cidadania e Direitos Humanos”, que já somam 389 atividades em 2025, superando com folga as 235 do ano passado.

Mudança de paradigma

Esse novo momento é fruto de uma gestão comprometida em romper com o improviso e estruturar ações a partir de diagnósticos reais das escolas. Segundo o secretário Leonardo Pereira Leocádio, “a saúde começa na educação. Crianças que entendem o cuidado com o corpo, a alimentação e o respeito ao próximo se tornam adultos mais conscientes”.

Jaime GazolaO secretário Jaime Gazola Filho reforça a visão integrada. “Estamos oxigenando o Programa Saúde na Escola com planejamento, metas claras e presença nas comunidades. Prevenir doenças é muito mais eficiente e humano do que tratá-las depois”.

Práticas que fazem a diferença

As práticas em saúde também refletem essa reestruturação. A escovação dental supervisionada, por exemplo, registrou 231 ações em apenas quatro meses de 2025, um bom ritmo frente às 1.114 de 2024. Já a “Antropometria”, com 374 ações realizadas até abril, pode ultrapassar com folga as 618 do ano passado se mantiver a média mensal.

Destaca-se ainda o crescimento de ações que antes eram quase inexistentes. A categoria “Outro procedimento coletivo” saiu de apenas 3 registros em 2024 para 215 em 2025, sugerindo que novas metodologias e abordagens estão sendo aplicadas. A “Prática corporal/atividade física” teve um salto de 76 para 236, um indicador claro de que a promoção da saúde integral passou a ser levada a sério.

Mesmo áreas tradicionalmente menos abordadas, como saúde auditiva e ocular, começam a ganhar atenção. A verificação da situação vacinal também avança de forma consistente, com 99 ações até abril deste ano, apontando para uma preocupação maior com a prevenção desde os primeiros anos escolares.

Compromisso com o futuro

O que Porto Velho está vivenciando não é apenas um aumento de números, mas uma mudança cultural em como se entende a relação entre saúde e educação. A gestão municipal, por meio de uma atuação conjunta entre SEMED e SEMUSA, dá sinais claros de que acredita na infância como base de uma cidade mais saudável e justa.

Se o ritmo continuar, 2025 poderá entrar para a história como o ano em que a saúde e a educação de Porto Velho se encontraram de verdade — e quem mais ganha com isso são as crianças.

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