Segundo a Gestora da Escola, Francianne Souza da Silva, um dos maiores desafios da Educação é aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros, respeitando-se mutuamente as diferenças.
Neste ponto, a EEEFM Murilo Braga empregará o Jogo de Xadrez entre as Eletivas do Novo Ensino Médio com o objetivo de aprimorar algumas atitudes, habilidades e competências que são inerentes ao processo de ensino-aprendizagem.
Márcia Amorim Souza, Gestora Adjunta, enfatiza que o mérito das eletivas é oportunizar a cada aluno a possibilidade de escolha e a cada professor elaborar livremente o projeto e defender com vista à adesão dos alunos.
A Educação tem por missão, por um lado, transmitir conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana e, por outro, levar as pessoas a tomar consciência das semelhanças e da interdependência entre todos os seres humanos do planeta.

Para Jefferson Ryan, o jovem que aprende a jogar xadrez está mais apto a enfrentar a vida. Argumenta que numa partida intensas emoções podem estar envolvidas, na disputa, gerando um perfeito laboratório para a vida:
Às vezes, você pensa que está perdido e, de repente, a coisa vira e você ganha! Lição: lutar até o fim sem desanimar; acreditar em si mesmo; o seu potencial é maior do que imagina. Você sente que seu adversário é inferior e começa a menosprezá-lo, desconcentrando-se. Pode errar e perder a partida. Lição: manter a humildade; não facilitar; completar as situações. Você tem um plano de ação e seu adversário lhe obriga a mudar completamente de plano. Lição: flexibilidade; persistência.
Às vezes […] você ganha, empata, perde. Às vezes, joga bem, às vezes, mal. Às vezes, tem sorte, às vezes, nada dá certo. Lição: aceitar a vida como ela é! É importante saber ganhar e saber perder com dignidade!
A importância da prática esportiva ultrapassa o limite da simples recreação. A Constituição Federal em seu art. 217 cristaliza: “É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não formais, como direito de cada um” e assume condição de direito, na dimensão da inclusão social e educacional, legitimado pelo Estatuto da Criança e Adolescente, no Cap. IV art. 59 – “Os Municípios, com o apoio dos Estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para infância e juventude.