Por: Jon Adson Ferreira da Silva
“ÔH… CHUVA
EU PEÇO QUE CAIA DEVAGAR
SÓ MOLHE ESSE POVO DE ALEGRIA
PARA NUNCA MAIS CHORAR”
Uma breve clicada na página do site www.tratabrasil.org.br para comprovar que a Capital de Rondônia estagnou no ranking entre as cinco últimas em saneamento básico. A pesquisa considerou, até 2011, os municípios com mais de 300 mil habitantes, após, os 100 maiores municípios, tendo em vista a estimativa populacional do IBGE. Isso denota o total descaso e falta de interesse público para um resolução.
Esse panorama se agrava a cada dia e põe em xeque a classe política em todos os seus níveis Federal, Estadual e Municipal. Esta responsabilidade recai a todos políticos que exerceram mandatos em Porto Velho. Eles tiveram a oportunidade de mudar esse caótico cenário e nada fizeram – se algo fizeram, acabaram seus mandatos e suas boas intenções foram engavetadas em algum arquivo morto ou suas obras iniciadas, tornaram-se inutilizáveis pelo abandono, descaso ou ação do tempo. (é tradicional, um político que assume um novo cargo não terminar uma obra iniciada por uma gestão anterior na cidade).
Porto Velho, uma cidade que vivenciou diversos ciclos econômicos tais como: o ciclo da borracha (1914), abertura da Br-364 (1960), ciclo da Cassiterita (1970), chamamento do Governo Federal para o desenvolvimento de atividades voltadas a agricultura familiar e a pecuária com oferecimento de terras e incentivos para quem tivesse o interesse em produzir na região, construção das duas usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, desenvolvimento de um polo industrial pujante, crescimento na agricultura, extrativismo vegetal, pecuária, piscicultura, enfim, inúmeras fases econômicas que movimentaram e movimentam fortuna de reais; já deveria ter sido beneficiada neste quesito básico para a melhoria da qualidade de vida do seu cidadão.
O QUE FAZER, ENTÃO?
Cantar o refrão do Xote do Falamansa – ÔH CHUVA!.
Escolher melhor os representantes nos próximos pleitos e cobrar dos eleitos ações efetivas para que os mandatos não se configurem em mais um estelionato eleitoral.