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O bom senso e o rigor jurídico

A inauguração da nova rodoviária de Porto Velho, uma obra que demandou R$ 44 milhões e mudou o panorama da infraestrutura da capital, reflete um marco não apenas em termos de gestão pública, mas também no equilíbrio entre o bom senso e o rigor jurídico. Em situações como essa, é fundamental que o julgador transcenda o senso jurídico limitado aos pequenos detalhes e considere o impacto coletivo de sua decisão.

A sentença judicial que permitiu a entrega da obra foi exemplar ao demonstrar que o bom senso pode e deve caminhar junto com as questões técnicas e jurídicas. Os ajustes exigidos pelos órgãos competentes foram atendidos pela prefeitura, garantindo tanto a segurança das instalações quanto sua utilidade. Essa postura reforça que o Judiciário deve ser um mediador que prioriza o benefício público, dissipando conflitos e evitando que a burocracia prejudique a sociedade.

É lamentável, porém, que um projeto de tamanha relevância seja alvo de politização. O mérito está na entrega de uma rodoviária moderna, que substitui uma estrutura obsoleta e coloca a capital em um novo patamar de desenvolvimento. Essa conquista é fruto de esforços técnicos, administrativos e jurídicos que se alinharam em prol do bem comum.

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