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Soneto da Cegueira 

Ó cego vate, que a voz brada vazia,
Confundes chão, bandeira e identidade,
Rondônia é nome, é povo, é poesia,
Não mera sombra de tua insanidade.

Porto Velho ergue em ferro a soberania,
Três Caixas d’Água, torres de verdade,
Forjadas na dor, na luta e na harmonia,
Memória viva contra a falsidade.

Ignoras, ó cego sem luz, sem consciência,
Que tropeças em mapas, perdes a visão,
Como Saramago ensina a existência,

Não há maior treva que a da razão.
Enquanto negas história e resistência,
O ferro triunfa, firme como o chão.

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