“Profano, eu vos deixo entregue às vossas reflexões: não estareis só, pois Deus, que tudo vê, será testemunha da sinceridade com que ides responder às nossas perguntas”.
O misticismo da Iniciação Maçônica apresenta ao homem as ferramentas para fazê-lo conhecer a si próprio e os augustos mistérios desde que o anime a crença em um Ente Superior.
A Câmara de Reflexões oportuniza a introspecção e a ocasião para entregar-se ao misticismo e adquirir a força moral necessária para caminhar como Aprendiz Maçom. Ele deve entregar todos os metais (dinheiro, joias, ornamentos, anéis e alianças) de que é portador. Despojado dos metais, o postulante, simbolicamente, encontra-se despido das vaidades e do luxo.
Antes de entrar na Câmara de Reflexões, o postulante é vendado e esta venda simboliza a obscuridade mental dele.
A primeira razão para a privação dos metais é a de lembrar ao homem em seu estado natural, antes da civilização, quando não conhecia a vaidade e o orgulho.
A segunda razão importa e se relaciona com as forças magnéticas no interior do Templo. Estas forças se concentram no Altar de Juramentos e não podem ser perturbadas.
A presença dos metais perturba o magnetismo corporal do iniciante e suas vibrações magnéticas não se harmonizam com as colunas do Templo e ele não receberá as benesses distribuídas durante a cerimônia.