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Leitura labial em tempo de pandemia

“Fiz por você e para você, Letícia!”
Ivonete Rodrigues da Silva

A população surda, que faz uso da leitura labial, tem enfrentado um desafio ainda maior por conta do uso, imprescindível, de máscaras para prevenir o contágio pela Covid-19.

Sensível à dificuldade de sua sobrinha para entender o que estava sendo dito, Ivonete Rodrigues da Silva confeccionou máscaras com transparência para permitir a leitura labial e a interação de pessoas com algum grau de deficiência auditiva. 

Letícia Sophia Rodrigues da Silva nasceu com surdez neurossensorial bilateral severa, conhecida como surdez do nervo, que ocorre quando as células ciliadas presentes dentro da cóclea ou os condutores nervosos  não levam os sinais sonoros ao cérebro. Ela é usuária de implante coclear, tecnologia que desempenha o papel dos condutores nervosos e também utiliza Libras (Língua Brasileira de Sinais) e mais a leitura labial para entender o que é dito por pessoas que não sabem a Língua de Sinais.

No Brasil, cerca de 2,3 milhões têm surdez severa, segundo dados do Instituto Locomotiva e de acordo com o  censo de 2010, temos 22 mil pessoas surdas em Rondônia.

 

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